PROCURE NO BLOG

eggcubism

E por falar em arte-com-coisas-do-dia-a-dia
Eggcubism é o nome que o artista holanês Enno De Kroon dá a essa técnica, que nada mais é do que pintura em bandejas de ovos. A-MA-ZING!

Big wheel keep on turning

Um conceito assim maluco de moradia não necessariamente vira coisa pro dia-a-dia mas é bom pra gente repensar formas/ funções ( sorry, é meu lado arquiteta nerd falando...)
Esse é o Roll it, uma casa experimental resultado da colaboração entre vários departamentos da Universidade de Karlsruhe na Alemanha.
O protótipo é composto por modulos cilindricos giratórios que proporcionam um espaço flexível ocupando uma área mínima. Tem um módulo cama/mesa, um de cozinha com pia e um módulo para exercitar-se ( e o banheiro?). Por fora, é revestido com uma membrana que serve de suporte para publicidade e patrocinadores - faturando, hahaha.
Divertido ;)

vaca pop

Apesar de entender que é uma peça de peso, que pode fazer toda a diferença no ambiente, o tapete é das ultimas coisas que eu penso. Deve ser pq cresci numa casa que não tinha muito a "cultura do tapete" (minha mãe é praticona, gosta de coisas fáceis de manter - nada de tapetinho, toalhinha...)
Pra minha casa, um desses tapetes de vaca-estatelada tá na lista desde sempre. Eis que...
Acabo de descobrir que todo esse tempo eu estive redondamente enganada pensando que disfarce de zebra e textura de pelinhos era tudo de mais divertido que eu poderia querer de um tapete:
Olha que loucura o trabalho desses caras com couro de vaca

No site é uma coisa mais incrível que a outra
Agora quem tá morta-estatelada sou eu .
"Every night I pray that clients with taste will get money and clients with money will get taste"
Bill Gardner via Quotes on Design - aí do lado
Lindo o trabalho desta artista vietnamita, Diem Chau
Adoro arte com coisas do dia a dia.
E com esse nível de detalhamento então...

linha

é uma linha. e é estante, é mesa, é banco
é o que a gente enxergar
é bom design


vi aqui.

cabeceira

Até gosto de cama box sem cabeceira, mas pra quem quer uma, tá cheio de opções fáceis por aí: painéis, papel de parede, pintura, adesivo, etc

*Update: uma revista online, só com idéias de cabeceiras DIY. Não é pra amar a internet?*

Essa aqui eu achei o máximo, linda-linda, clean e ainda dispensa o criado mudo.
Parece que dá pra fazer com quase zero conhecimento em marcenaria ( Nessas Leroy Merlins da vida, eles cortam o mdf nas medidas que a gente precisa, daí é só montar, com cola e talvez preguinhos - imagino)





imagens: husohem.se

work spaces

A chefa trouxe um artigo sobre espaços de trabalho que saiu na Folha desse final de semana, pra gente ficar atualizado nos conceitos ( rs..) Trabalho a parte, eu gosto do aproach 'a gente muda - o espaço muda'.
Sempre fui interessada nessa relação entre o espaço e as atividades que acontecem nele ( e até como o espaço pode influenciar essas atividades).
E não vale só pra ambientes corporativos, claro.

"A monótona fazenda de cubículos, marca registrada da cultura corporativa, está perdendo espaço, e não só por causa do desemprego em alguns países. Se você tem a sorte de estar empregado, talvez se veja num ambiente de trabalho em mutação: ele é mais transparente, fluido e colaborativo. Esse novo paradigma de escritório é o contrário dos currais de engorda onde os trabalhadores labutam isolados. A gigante da publicidade Grey Group é uma das muitas empresas que adotaram a configuração aberta(.... ) os departamentos de criação e produção não têm mais divisórias. "Criamos um ambiente mais rápido, mais aberto e colaborativo", disse Tor Myhren, diretor de criação da Grey Nova York (...)Este espaço reflete o que está acontecendo no mundo digital." Não foram só as paredes que sumiram dos escritórios; as cadeiras também. Pesquisas médicas apontaram que pessoas que trabalham de pé tendem a ser mais saudáveis. E, nos últimos anos, várias empresas de móveis de escritório começaram a vender mesas que são altas o suficiente para que a pessoa fique de pé ao trabalhar no computador. Nichole Stutzman, gerente de criação da empresa de mobiliário ergonômico Anthro, notou que as pessoas tendem a ficar de pé quando querem fazer algo significativo, contou o Times. "Temos muitos designers aqui, e quando eles estão tentando desenhar ou fazer algo criativo começo a ouvir as mesas subindo", disse ela, referindo-se às estações de trabalho conversíveis.(...)
(Trabalhando fora da caixa -LENTE Por Anita Patil - Fonte: Folha de S. Paulo - colei aqui apenas alguns trechos, mas dá pra ler o artigo todo neste blog)

Muito legal esse conceito (novo pra mim) de trabalhar em pé. Eu que passo o dia sentada na frente do computador, fiquei fissurada com a idéia! As estações de trabalho conversíveis que citadas no artigo, são essas aqui, da Anthro. Acredito que ainda não tenha no Brasil (claaaro),mas bem que dá pra improvisar uma bancada auxiliar onde se possa variar entre sentado e de pé.
Quero minha bancadinha!



E esse banquinho? que coisa fofa. Versátil, tem regulagem de altura que permite que seja usado como assento ou apoio ( pra ficar semi-sentado, sabe?)
as fotos não são das melhores, mas dá pra ter uma idéia:



do site da Wilkhahn : "If you want to survive an eight-hour office day you should stand up as often as possible and get away from your desk. The Stitz promotes your natural desire for movement and encourages you to stand up and change posture.."

links relacionados:
artigo Evolution of Office Spaces Reflects Changing Attitudes Toward Work :
http://www.wired.com/culture/design/magazine/17-04/pl_design

blog sobre work spaces:
http://www.workalicious.org/

green

Antes desse meu apê atual, eu morei num quarto e sala bem pequeninho e antigo ( acho que veio daí meu grande interesse em truques pra maximizar o espaço). O condomínio era pobrinho, não tinha nada -uma mesa velha pro porteiro, hall em cerâmica bege (olha o beginho aí de novo) e elevadores que viviam quebrados -só que tinha coleta seletiva de lixo. No começo me surpreendi ao ver o quanto o meu volume de lixo-realmente-lixo diminuiu.
Eu ficava feliz, sensação de dever cumprido, boa cidadã e etc. Eu sou assim: romantica, believer.. rs...
Daí me mudei pra esse prédio, todo ajeitadinho, tem até uma piscina e serviço de lavanderia, tudo MENOS coleta seletiva de lixo. Ai que dor no coração.
Sofria de ver aquele monte de lixo 'limpo' misturado com o lixo orgânico fedorento ( triturador na pia devia ser obrigatório!) a caminho de algum aterro pra virar gás metano.
Mas eu sou tão acomodada quanto sou romântica e, claro, não ia fazer a revolução na reunião de condomínio. E a vida seguia assim, até que teve aquele desmoronamento lá em Niterói, de casas construídas em cima de um aterro desativado, dias e dias procurando os corpos no meio do chorume (aquela água nojenta que sai do lixo em decomposição).
A partir daí eu decidi que valia fazer um esforço maior em relação ao meu lixo ( além de não ter a coleta, a área de serviços é micro e contígua a cozinha aberta pra sala, ou seja, no space)
Comecei a separar o lixo reciclável e saí em busca de uma cooperativa no bairro onde eu pudesse levar meus 'resíduos'. Super disposta - cidadã modelo :)
E quem disse que eu achava alguma informação? nem no site da prefeitura, nada...
Fui acumulando lixo seco na micro área de serviço, cheguei a levar uma sacolona com papel, plastico e latas, numa visita ao apê da mammy, pra usar a coleta de lá.
Tô contando toda essa saga só pra resmungar da falta de estrutura que impera no nosso país, mas hoje é um dia feliz pra minha questão-lixo:

Achei esse site onde vc põe seu endereço e eles indicam num mapa cooperativas, postos de coleta e etc. : http://www.rotadareciclagem.com.br/ LOVELY!

Com essa informação em mãos, a gente pode fazer a nossa parte e separar um cantinho em casa e uma horinha na semana pra dar um destino melhor à parte util do nosso lixo. eba.
No blog Chega de bagunça tem um post bem legal pra tirar as dúvidas sobre o que vai ou não pra reciclagem
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...